Letramento não é necessariamente o resultado de ensinar a ler e a escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita (SOARES, 2003). Surge, então, um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato” (MICHAELIS), e que agora passa a caracterizar o indivíduo que, sabendo ler ou não, convive com as práticas de leitura e escrita. Por exemplo, quando um pai lê uma história para seu filho dormir, a criança está em um processo de letramento, está convivendo com as práticas de leitura e escrita. Não se deve, portanto, restringir a caracterização de um indivíduo letrado ao que domina apenas a técnica de escrever(ser alfabetizado), mas sim aquele que utiliza a escrita e sabe "responder às exigências de leitura e escrita que a sociedade faz continuamente
Surge um novo sentido para o adjetivo letrado,
que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou
literatura; literato”, e que agora passa a caracterizar o indivíduo que
domina a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever (atributo
daquele que é alfabetizado), mas também faz uso competente e freqüente
da leitura e da escrita. Fala-se no letramento como ampliação do sentido
de alfabetização.
O nível de letramento
é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a
criança ou adulto reconhece. Segundo essa corrente, a criança que vive
em um ambiente em que se lêem livros, jornais, revistas, bulas de
remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura (ou em que se
conversa sobre o que se leu, em que uns lêem para os outros em voz
alta, lêem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações), o
nível de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são
alfabetizados, nem outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe
favoreçam este contato com o mundo letrado.
Estudiosos
afirmam que são muitos os fatores que interferem na aprendizagem da
língua escrita, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o
nível de letramento. Paulo Freire afirma que "na verdade, o domínio
sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança que se
alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da
'leitura' do mundo, que aqui chamamos de letramento.
E
atualmente, o ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou
o adulto, em sua maioria, é alfabetizado, mas não é letrado. Ela (e) lê
o que está escrito, mas não consegue compreender, interpretar o que leu
e isso faz deste indivíduo, alguém com muitas limitações, pois se ele
não interpreta ou compreende corretamente, ele terá problemas em todas
as disciplinas que fazem parte do seu currículo escolar.
Sendo
assim, o professor tem um primordial papel no sentido de transformar
esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dá através de
incentivos variados, no que diz respeito à leitura de diversas
tipologias textuais e também se utilizando de exercícios de
interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, em que vários
tipos de ferramentas podem ser utilizados. Podem ser usados materiais
mais convencionais como livros, revistas, jornais, entre outros e
materiais mais modernos como internet, blogs, e-mails, etc.
Portanto,
mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso
compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o
cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma
significativa na sociedade na qual este está inserido.
Letramento não é necessariamente o resultado de ensinar a ler e a escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita (SOARES, 2003). Surge, então, um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato” (MICHAELIS), e que agora passa a caracterizar o indivíduo que, sabendo ler ou não, convive com as práticas de leitura e escrita. Por exemplo, quando um pai lê uma história para seu filho dormir, a criança está em um processo de letramento, está convivendo com as práticas de leitura e escrita. Não se deve, portanto, restringir a caracterização de um indivíduo letrado ao que domina apenas a técnica de escrever(ser alfabetizado), mas sim aquele que utiliza a escrita e sabe "responder às exigências de leitura e escrita que a sociedade faz continuamente
Surge um novo sentido para o adjetivo letrado,
que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou
literatura; literato”, e que agora passa a caracterizar o indivíduo que
domina a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever (atributo
daquele que é alfabetizado), mas também faz uso competente e freqüente
da leitura e da escrita. Fala-se no letramento como ampliação do sentido
de alfabetização.
O nível de letramento
é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a
criança ou adulto reconhece. Segundo essa corrente, a criança que vive
em um ambiente em que se lêem livros, jornais, revistas, bulas de
remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura (ou em que se
conversa sobre o que se leu, em que uns lêem para os outros em voz
alta, lêem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações), o
nível de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são
alfabetizados, nem outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe
favoreçam este contato com o mundo letrado.
Estudiosos
afirmam que são muitos os fatores que interferem na aprendizagem da
língua escrita, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o
nível de letramento. Paulo Freire afirma que "na verdade, o domínio
sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança que se
alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da
'leitura' do mundo, que aqui chamamos de letramento.
E
atualmente, o ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou
o adulto, em sua maioria, é alfabetizado, mas não é letrado. Ela (e) lê
o que está escrito, mas não consegue compreender, interpretar o que leu
e isso faz deste indivíduo, alguém com muitas limitações, pois se ele
não interpreta ou compreende corretamente, ele terá problemas em todas
as disciplinas que fazem parte do seu currículo escolar.
Sendo
assim, o professor tem um primordial papel no sentido de transformar
esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dá através de
incentivos variados, no que diz respeito à leitura de diversas
tipologias textuais e também se utilizando de exercícios de
interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, em que vários
tipos de ferramentas podem ser utilizados. Podem ser usados materiais
mais convencionais como livros, revistas, jornais, entre outros e
materiais mais modernos como internet, blogs, e-mails, etc.
Portanto,
mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso
compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o
cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma
significativa na sociedade na qual este está inserido.
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